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O domínio blaze.com.br redireciona o para blaze-4.com/en/blazecombr, que dribla a medida judicial e permite que as pessoas joguem e apostem. A Blaze foi mencionada na CPI das Pirâmides Financeiras nos meses seguintes e, em setembro, a 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores do estado de São Paulo determinou que a Anatel bloqueasse o acesso ao site no Brasil. Hoje, Blaze e os Monster Machines está em 3870 no Ranking Diário de Streaming JustWatch.
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Blaze é um site de apostas e cassino online fundado em 2019, sediado em Curaçao mas com operação no Brasil. Como já mencionado anteriormente, as apostas esportivas online são legais no Brasil, mas os jogos de azar não. Vale lembrar que a Blaze não é a única a oferecer esse tipo de atividade, também encontrado em diversas plataformas do segmento, mas a popularidade com influenciadores que divulgavam o jogo levou a uma série de investigações. Felipe Neto, entre outros assuntos, desmente que o cassino online use de meios fraudulentos para prejudicar usuários, discorre sobre as razões que fazem a Blaze operar em Curaçao, e fala quem é o dono da empresa. Além disso, o criador de conteúdo nega que receba valores a cada perda de jogador que entra no site com seu cupom, e comenta sobre a polêmica postagem em que afirma que seria possível uma “renda extra” com a plataforma.
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Além disso, Nicholas Cass Neugg e Carlo Stivala são outros nomes que aparecem como fundadores do cassino online. Neto disse que Nick van Gorsel é a pessoa na Blaze que ele contacta, quando necessário, apesar de ele ter uma agência brasileira que lida com seus contratos. Com isso, o Youtuber, mesmo entendendo que nenhum sistema é perfeito, e que podem sim, haver reclamações coerentes, defende que, se houvesse alguma fraude, o número de reclamantes seria bem maior. Ademais, ele afirma que a maioria das reclamações são reivindicações de saques de bônus, mas que esses valores não são sacáveis, ou de usuários que não leram a política de privacidade da empresa, ou seja, são contestações equivocadas.
“Os seguidores podem confiar na ‘autoridade digital’ dessas pessoas e na presumida legalidade dos produtos ou serviços oferecidos”, explica Puppe. “Caso esses produtos ou serviços se revelem ilegais ou prejudiciais, os influenciadores podem ser considerados parcialmente responsáveis pelos danos causados aos seus seguidores”, continua. Na teoria, jogadores dos jogos de azar podem ser punidos pela lei, mas não existem muitos casos práticos dessa situação, comenta o especialista consultado pelo Canaltech. “Embora não haja um histórico de sanções diretas contra aqueles que participam de jogos de azar online, o envolvimento em atividades ilegais pode trazer consequências”, comenta Puppe. Ainda, Neto se desculpa sobre a postagem em que disse que jogos de azar seriam “renda extra”, e se defende, afirmando que o post foi um erro, já que ele estava ocupado e não verificou o conteúdo enviado antes de publicar. Entretanto, ele afirma que tão logo percebeu o equívoco, retirou a frase, que ficou pouco tempo no ar.
No entanto, reafirma que devem ser considerados sites de diversão, não um local para se fazer renda. Após um novo vídeo do Youtuber Daniel Penin, questionando a integridade do cassino online Blaze, Felipe Neto, um dos embaixadores da marca, que foi bastante cobrado nas últimas semanas pelas redes sociais, se pronunciou. O influenciador digital, que já havia defendido o operador em postagens no Twitter, postou um vídeo no Youtube, onde responde as principais acusações feitas à Blaze. Mesmo com a proposta de funcionar como um jogo de azar, o Crash já foi muito promovido por influenciadores nas redes sociais. Em stories, os famosos relatavam ganhos muito altos em pouco tempo com o “jogo do aviãozinho”, além de uma premissa de dinheiro fácil.
Era comum que essas pessoas publicassem um cupom de desconto e um link de afiliado para a Blaze, o que garantia uma comissão após novos cadastros e tentativas de jogatina por lá. Ainda, o Youtuber nega receber qualquer valor extra por perda de usuários na plataforma blaze de cassino. Segundo ele, o “Rev share”, compartilhamento de uma parte de receita, foi negado por todos os influenciadores que fazem publicidade para casas de apostas, com quem ele conversou. Neto diz ainda que os cupons compartilhados são uma forma de a Blaze verificar o retorno que ele concede à marca, e que isso acontece com diversas empresas de vários ramos, que usam o mesmo sistema.
Vale destacar que Neto defende que a regulamentação é a única forma de resolver as falhas reais que acontecem envolvendo usuários e empresas do setor. O Youtuber também defende regulamentar a publicidade para o segmento no país, assim como aconteceu com a regulação de marketing para o setor de bebida alcoólica. Além disso, o especialista explica que influencers podem ter problemas na justiça principalmente se quem apostou alegar ter tido prejuízopor influência das figuras públicas.
A investigação também analisa o trabalho dos influenciadores para promover esse tipo de jogo de azar. Alguns dos nomes consultados já informaram que as parcerias são apenas para divulgação da plataforma, enquanto a influencer Viih Tube comunicou que encerrou o contrato com a empresa. Um video do youtuber Daniel Penin, publicado em junho deste ano, viralizou ao investigar o funcionamento da Blaze — a empresa tem sede em Curaçao e não traz muitas informações sobre os executivos no comando.
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Ainda, Neto destaca que a Blaze possui o seu próprio sistema de atendimento, e que o Reclame Aqui não é uma ferramenta oficial, portanto, não responder não configura nenhum tipo de infração. Além disso, Felipe analisa os números do operador, que teve 41,3 milhões de acessos nos últimos meses no Brasil, e julga que, desse total, cerca de 5 milhões de pessoas jogam efetivamente na plataforma. Comparando ao número de reclamações no Reclame Aqui – mais de 6 mil em 6 meses, o que daria pouco mais de mil contestações por mês -, Neto chega à conclusão que 99,9 % dos usuários não reclamaram do site.